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Empreendedorismo feminino: mudança pessoal, profissional, econômica e social

Você é empreendedora ou conhece alguma? Quer saber mais sobre o empreendedorismo feminino?

Vou te mostrar agora a importância do empreendedorismo feminino, benefícios e desafios.

Nesse artigo, você ainda vai ficar sabendo sobre o impacto do empreendedorismo feminino na transformação pessoal, profissional e econômica.

E mais, um pouco de história do empreendedorismo feminino no Brasil, dicas para empreender melhor e também, fique sabendo como ajudar uma mulher empreendedora.

Que tal acompanhar tudo nesse artigo?

O empreendedorismo feminino

O empreendedorismo feminino está cada vez mais presente na sociedade. Ele vai muito além de empreendimentos que são criados e têm a mulher à frente da gestão.

Primeiramente é importante deixar claro que o empreendedorismo feminino refere-se a mulheres que abrem seu próprio negócio, mas também a mulheres que ocupam cargos de liderança nas empresas.

É preciso entender que o termo empreendedorismo não é recente. Ele surgiu na Idade Média e era relacionado à pessoa que coordenava ataques militares. Já nos séculos XIX e XX, o termo referia-se a gerentes e administradores.

Atualmente, empreendedorismo diz respeito à inovação, oportunidade, ideia, desenvolvimento da sociedade, benefícios, parcerias.

Embora o ambiente de negócios seja formado majoritariamente por homens, aos poucos, as mulheres estão ocupando cada vez mais esse espaço, também. O importante aqui é a qualidade e a capacidade do trabalho.

Dessa maneira, a partir do momento em que as mulheres também ocupam cargos de liderança, gerência ou são donas dos seus próprios negócios, toda a sociedade se beneficia e claro, as mulheres conquistam mais espaço, independência, elevam a autoestima, ajudando na vida pessoal, familiar e profissional.

O empreendedorismo feminino no Brasil – um pouco da  história

Foi na época das Revoluções Francesa e Industrial que as mulheres começaram a ser inseridas no mercado de trabalho.

Com as duas Guerras Mundiais (muitos homens foram para os conflitos, não voltaram ou quando retornaram não tinham condições físicas de trabalhar), as mulheres, então, precisaram assumir os lares e tiveram que se reinventar e começaram a assumir postos de trabalho.

Mas no Brasil, isso só aconteceu na década de 70 com a expansão econômica, porém, muitas vezes, as mulheres eram obrigadas a cumprir uma jornada de trabalho excessiva e tinham os salários quase 60% inferiores aos dos homens.

Com o Movimento Sindical em 1980, os espaços ocupados por mulheres se tornaram mais expressivos, porém, foi só com a Constituição de 1988 que as mulheres obtiveram a igualdade jurídica, ou seja, passaram a ter legalmente os mesmos direitos dos homens.

Infelizmente, sabe-se que na prática a situação ainda é bem desigual em relação aos direitos trabalhistas entre homens e mulheres.

Segundo a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2018, as mulheres ganham, em média no Brasil, 20,5% menos que os homens.

De acordo com os dados do Sebrae, as  mulheres respondem por 34% dos 27,4 milhões de Donos de Negócio (Empregadores e trabalhadoras por conta própria) existentes no Brasil.

São vários os fatores que levam as mulheres ao empreendedorismo, entre os principais, são a necessidade de aumentar a fonte de renda e adquirir independência financeira.

Segundo a pesquisa, 48% das mulheres empreendedoras pertencem ao MEI (Microempreendedores individuais) e 55,4% das MEI estão sediadas em casa.

Quais os principais desafios na vida de uma empreendedora?

Preconceito, desigualdade salarial, acúmulo de funções… São muitos os desafios.

A pesquisa realizada pelo GEM/Sebrae (2018)  mostrou que o Brasil tem 52 milhões de empreendedores, sendo 24 milhões de  mulheres e 28 milhões de homens. Aqui, entende-se por empreendedores: pessoas que possuem um negócio (formal ou informal) ou realizaram alguma ação, nos últimos 12 meses, com o objetivo de ter o próprio negócio (formal ou informal).

Assim sendo, um dos principais obstáculos da empreendedora é enfrentar as desigualdades pelo fato de ser mulher. Isso fica claro no dia a dia e de acordo com as informações abaixo.

Os dados da pesquisa demonstram que donas de negócios têm maior escolaridade (16%) em relação aos homens, mas ganham 22% a menos que os homens, ocupando a mesma posição. O valor médio de empréstimo para mulheres é em média R$ 13.071,00 menor do que o dos homens. Outro dado desigual, as empreendedoras pagam uma taxa de juros maior (3,5%) do que a  dos homens, embora a taxa de inadimplência seja inferior (3,7%) à registrada pelos homens (4,2%).

Mesmo que as mulheres, normalmente, ocupem várias funções: mãe, esposa e profissional, elas se superam e mostram juntas a força de empreender.

De acordo com a Rede Mulher Empreendedora (RME)  59% das mulheres que empreendem são casadas e 52% têm filhos, sendo assim, elas possuem menos tempo para se dedicar ao empreendimento, em relação aos homens, pois se dividem também para dar atenção aos filhos e cuidar das atividades domésticas.

Segundo a pesquisa, as mulheres dedicam 24% a mais de tempo com a família, quando se compara aos homens.

Sem dúvida, são muitos os desafios que a mulher enfrenta para empreender, mas mesmo com esses obstáculos, os dados mostram que as mulheres não desistem de lutar por uma sociedade justa.

Quer empreender, se capacitar, tirar dúvidas sobre o seu negócio e não sabe como?

Em resumo, o empreendedorismo feminino é essencial para uma transformação pessoal, profissional, econômica e social, porém é uma atividade árdua, muitas vezes solitária e com muitas dificuldades.

Para amenizar os problemas e planejar melhor o negócio, é necessário buscar uma capacitação e redes de apoios voltadas ao empreendedorismo feminino.

Certamente, um dos primeiros passos para você que quer empreender, ampliar e desenvolver habilidades para gerir empresas, é procurar o Sebrae da sua cidade.

Veja algumas dicas antes de empreender:

O que você pode fazer para ajudar uma empreendedora?

Sim, você pode estimular e incentivar o empreendedorismo feminino.

Será que antes de comprar um produto ou serviço, você pensa naquele empreendimento que tem uma mulher à frente do negócio?

Então, em síntese, o que você pode fazer?

  • Compre/adquira um produto ou serviço daquela pequena empreendedora, principalmente se for da sua região ou uma pessoa próxima;
  • Interaja nas redes sociais, divulgue, participe dos canais de comunicação do empreendimento;
  • Está conversando, papeando sobre sugestões de negócios, recomende a pequena empresa.

Sem dúvida você conhece alguma pequena empreendedora. Que tal ajudá-la?  Quem sabe nasce uma parceria, uma oportunidade de negócios?

Dessa maneira, o perfil empreendedor feminino com características como determinação, liderança, coragem e inovação precisam sempre de um incentivo.

Quantas mulheres você conhece com esse perfil?

Então, ficou claro para você sobre a importância do empreendedorismo feminino? Estou à sua disposição, posso te ajudar na melhor estratégia de comunicação para o seu negócio? Aguardo o seu contato.

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